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Saiba quem foi
31/01/2014

Ao longo da Caravana Espiritizar, que atualmente acontece em Portugal, o Espírito Fernando de Lacerda tem ditado mensagens aos médium Afro Stefanini II.

Veja as mensagens por ele ditadas:

Logo no início da viagem, o nobre Espírito Fernando Lacerda se aproximou, identificando-se como um auxiliar da Caravana durante a passagem por terras portuguesas. Fernando foi médium ativo em Portugal, a partir do ano de 1906 iniciou sua atividade mediúnica, que culminou na publicação do livro ‘Do País da Luz’, dois anos depois. Veja alguns detalhes de sua tragetória:

Fernando Augusto de Lacerda e Mello, melhor conhecido simplesmente como Fernando de Lacerda (Loures, 6 de Agosto de 1865 – Rio de Janeiro, Brasil, 6 de Agosto de 1918), foi um médium português.

A partir de Outubro de 1906, Fernando de Lacerda começa a receber diversas mensagens do plano espiritual, assinadas por escritores renomados e personalidades do mundo social, já desencarnados.

Segundo descreveria mais tarde, uma noite percebeu uma voz emanada de uma entidade invisível, informando que desejava transmitir uma mensagem a uma personalidade conhecida no mundo das letras. Obedecendo, o médium dirigiu-se a sua mesa de trabalho, tomou do lápis e imediatamente recebeu comovedora mensagem de Camilo Castelo Branco ao seu amigo encarnado, António José da Silva Pinto, vigoroso polemista e conhecido escritor.

De modo geral, Fernando de Lacerda sentia a aproximação do Espírito que desejava se comunicar, e, normalmente, via-o em seguida. Também ouvia, com freqüência, as palavras que uma segunda personalidade queria lhe ditar. Enquanto o médium, em estado de vigília, mantinha conversação com os encarnados presentes, o lápis que empunhava rápidamente preenchia as laudas de papel. Nessas ocasiões encontrava-se alheio ao teor das mensagens, desconhecendo muitas vezes o significado de palavras e expressões, bem como fatos nelas referidos. Por vezes, chegou a receber duas mensagens simultâneamente, com o uso das duas mãos.
As comunicações recebidas em reuniões mediúnicas, das quais participam Afonso Acácio Martins Velho, José Alberto de Sousa Couto, Madalena Frondoni Lacombe e outros, eram encaminhadas aos jornais, logo sendo conhecidas e comentadas num verdadeiro fenómeno na mídia portuguesa da época. As primeira mensagens, coligidas, foram publicadas em livro – Do Paiz da Luz – já em 1908, cuja primeira edição logo se esgotaria, pela curiosidade em torno das palavras de autores desencarnados, portugueses e estrangeiros, queridos e vivos na memória popular: Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco,Fialho de Almeida, Alexandre Herculano, Émile Zola, Napoleão Bonaparte, António Vieira, Júlio Dinis, João de Deus ou Antero de Quental, entre muitos outros que figuram nos quatro volumes da obra. Nesse mesmo ano, sai o segundo volume e é reeditado o primeiro.

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