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O NATAL EM NOSSOS CORAÇÕES
30/12/2020

Adentramos a época em que o mundo moderno estabeleceu como nascimento do Mestre Jesus.

Se nos reportarmos há, aproximadamente, dois mil anos a natureza dos planos espiritual e material aguardavam em festa os primeiros momentos Daquele que se fez carne para nos ensinar sobre o Amor Maior, trazendo para estas paragens de dor toda uma sinfonia celeste de ensinamentos, permitindo que usufruíssemos de Sua radiosa presença, nos educando pela vivência plena de seus postulados, aproximando-nos de um Pai de Amor e Bondade que nos criou para a felicidade.

Após estes milênios o que temos feito com este exemplo máximo de doação ao próximo?

O que trazemos Dele em nossos corações, nestes tempos de natal?

A sociedade hodierna tem substituído o verdadeiro sentido do Seu nascimento por mecanismos automáticos/superficiais envolvendo-se em rituais materialistas.

Esse mecanismo de fuga nos convida a uma real e verdadeira reflexão em nossas vidas, sobre o significado do gesto de supremo amor e renúncia do Mestre.

Por deixar-se envolver no redemoinho imediatista atual, perde-se o ser em cultos externos e infrutíferos para sua realidade imortal, delegando seu real significado à superficialidade com que trata sua condição de Espírito imortal.

Reportando-nos à suave e doce Galileia que tanto acolheu nosso Meigo Rabi com seus ensinamentos renovadores, saberemos que até os dias atuais eles nos convidam a transformar nossa maneira de viver, invitando-nos ao exercício íntimo da paz e do amor.

Somos convidados a vivenciar em nossos corações a suave luz com que Ele conclamou a todos da manjedoura até o gólgota a viver em sintonia com os preceitos ensinados, aprendendo a amar com toda capacidade de nossos corações.

Em mais um natal nestas paragens de aprendizado e crescimento, o ser humano é mais uma vez convidado a buscar seu íntimo para refletir, verdadeiramente, o que tem realizado com os ensinamentos do Aniversariante: se colocou esse tesouro de vida eterna na maneira com que vivencia seus dias e, principalmente, se seus pensamentos, sentimentos e emoções estão sintonizados com a mensagem singela e imortal da manjedoura.

Refletindo em como temos vivenciado o natal dentro de nossos corações poderemos aprender a conhecer os meandros dos caminhos emocionais que utilizamos para as fugas e os equívocos, bem como os acertos que vivenciamos em nossa trajetória, pois, todos trazemos o exemplo do Cristo como modelo Sublime, para saber com que intensidade e quando nos disporemos a segui-Lo com vero empenho e fé.

Trazemos grafado em nossos Espíritos Sua trajetória de amor, sendo que até o ser mais renitente e cruel sabe, em seu íntimo mais profundo, que só o caminho ensinado por Ele é o único que trará a liberdade para ser feliz que todos aspiramos.

Portanto, apenas o tempo de decisão separa-nos, uns começaram esta trajetória bendita mais cedo e outros ainda estão com os olhos velados para suas verdades interiores, mas chegará o tempo de despertar e, em outras moradas, irão se empenhar para que um dia possam retornar ao aprisco do Bom Pastor.

A sintonia com o suave Amor que emana do alto nestes dias de alegria depende apenas de exercitarmos com autenticidade a nossa capacidade de amar, e amando doamos essas energias benfazejas e doando-as nos aproximamos de Jesus, pois, O colocando na manjedoura de nossos corações vivenciamos o verdadeiro natal cristão.

Que em nossa alma sempre haja eco do canto alegre da natureza a anunciar o nascimento do Salvador: “Hosanas nas alturas, pois nasceu Jesus que é o nosso Senhor!”

Que Ele nasça todos os dias em nossos corações!

“E aconteceu que um anjo do Senhor lhes apareceu e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo:  Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” 

Lucas 02:09-11


(Mensagem psicografada pela médium Zeila A. Gonçalves, extraída do novo livro do Espírito Isabel de Lima, Da crisálida à borboleta – tempo e laborno prelo)

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